Influência das Posições Posturais como Causa de Alterações na Dinâmica Circulatória da Gestante
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1. Demonstrar a inconveniência da posição supina, no retorno venoso da unidade útero-conceptual, e a vantagem da modificação da posição clássica em todos os períodos do trabalho de parta.
2. O risco mensurável da anestesia peridural na posição deitada independente da queda tensional arterial possível.
3. As variações de pressão venosa central diretamente tensões dependentes às a esforços conscientes executados como manobras necessárias às medições.
4. Após trabalho de parto a observância de a pressão venosa central em V. Cava inferior na posição supina, ser maior que P.V.C em CI de uma gestante à termo nas posições ortostática e de cócoras.
5. A diminuição da P.V.C. (aumento de retorno venoso ao AD), com a retirada do Feto, não chegando aos níveis basais isso acontecendo somente após a retirada da placenta.
6. A diferença entra a P.V.C. da paciente, a às da literatura, nos leva a concluir por uma patologia circulatória, no caso I.C. Em paciente não grávida, a medição e registro diretamente da aorta torácica e abdominal, nas três posições, mostrou-se sem alteração observando-se o mesmo em gestantes à termo com esfigmo tensiômetro.
TÉCNICA E TÁTICA UTILIZADA
Os autores utilizam manômetros de mola helicoidal Modelo da "Concert", para pressão arterial é "Pressurveil" da mesma marca para pressão venosa.
Um cateter "lntravenous" é posicionado pela artéria femural D, região inguinal D, através de função com "lntracart", e levado à artéria Aorta em altura Abdominal.
Outro cateter "lntravenous" de 70 cm de extensão e introduzido pela veia safena, com previa dissecção e ligadura distal sesta veia.
Uma cerclagem proximal fixa este cateter que é movimentado gradativamente, para se obter as pressões, nas várias alturas desejadas.
O segmento de conexão dos cateteres com o manômetro tem incluído dispositivo intermediário que faz a transferência da parte líquida dos cateteres com soro heparinizado, por membrana elástica sensível para meio gasoso.
Por cateter introduzido por veia em antebraço, ou com punção de veia subclávia realizam e preconizam as medições venosas em átrio direito, sendo esta a P.V.C.
É importante que o manômetro esteja sempre em altura dos átrios ou região axilar.
TÉCNICA - CATETER PELA VEIA FEMORAL EM CAVA INFERIOR
PV. |
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POSIÇÃO |
ÁTRIO DIREITO |
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V. C. I |
DEITADA |
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Contração Uterina |
20 mm Hg 23 |
Tosse Esforço |
30 mm Hg Estabiliza 28 mm Hg |
SENTADA |
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Oscila com Esforço |
29 mm Hg Estabiliza em 14 mm Hg |
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16 mm Hg Oscila com Estímulo |
CÓCORAS |
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Com esforço |
20 mm Hg Por causa do esforço |
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18 mm Hg |
EM PÉ |
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8 mm Hg |
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18 mm Hg |
ENCAMINHADA À CESARIANA |
ANESTESIA PERIDURAL |
Deitada com as pernas elevadas 15 segundos após |
28 mm Hg |
Pernas na Horizontal |
35 mm Hg |
Início da Cirurgia |
29 mm Hg |
Hora do Nascimento |
29 mm Hg |
Retirado Concepto |
30 mm Hg |
Retirada Placenta |
27 mm Hg |
Útero Fechado |
23 mm Hg |
Fechamento da Pele |
20 mm Hg |
COMENTÁRIO
Sob anestesia peridural a variação da pressão arterial obtida através do esfigmo tensiômetro sofreu mínimas alterações, enquanto simultaneamente a pressão venosa central medida na veia cava inferior alterava-se em torno de 50%.
Isso demonstra que a alteração circulatória primária acontece no retorno venoso, com a diminuição do volume circulante para o coração, acarretando uma resposta adrenérgica que mantém a pressão arterial através da vasoconstrição renal e uterina, com a consequente hipóxia para o sistema útero-concepto.
A pressão no átrio direito deitada é maior que em pé. Ao sentar-se, a pressão no átrio direito aumenta, devido ao esforço executado em 40%.
Na posição de cócoras (que demanda esforço para o paciente), o nível tensional no átrio direito permanece o mesmo que na posição deitada (repouso), indicando a comodidade circulatória da posição de cócoras em relação à posição supina.