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Prevalência de Partos por Cesárea (Brasil 1986 - 1996)

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  • Posted on: 25 October 2018
  • By: claudio

Prevalência de Partos por Cesárea 

Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde

Brasil 1986 - 1996

Região

1986

1996

Rio de Janeiro

43,2

43,3

São Paulo

43,2

52,1

Sul

29,3

44,6

Centro-Oeste

34,4

41

Nordeste

18,6

20,4

Norte

-

25,2

De acordo com uma investigação realizada pelo CLAP/OPAS/OMS, em 11 países sul-americanos e em 160 maternidades, incluindo o Brasil, concluiu-se que o nascimento por cesáreas apresenta maior mortalidade materna (até 12 vezes mais); maior morbidade materna (7 a 20 vezes); o dobro da permanência hospitalar e da convalescença; alterações psicoafetivas; transtornos respiratórios neonatais e prematuridade iatrogênica.No diagnóstico da saúde perinatal feito em Curitiba, em 1995, 98% dos partos foram hospitalares. Destes, 51,4% dos partos foram cesáreas, sendo que alguns serviços apresentaram 73%.

Em um estudo realizado em hospitais de 14 países, em 1980, o Brasil apresentou a mais alta taxa de cesárea (32%), enquanto os Estados Unidos apresentaram a taxa de 19%. Somente em 2 países foram encontradas taxas inferiores a 10% de cesáreas: Japão e Checoslováquia (7% em cada país). A maioria dos países (Dinamarca, Espanha, Grécia, Inglaterra, Escócia e Nova Zelândia) apresentou taxas entre 10% e 13%, (Nozton, 1990). 

 

 Sistema de Nascidos Vivos

Percentual de Cesarianas com relação a algumas características da mãe

Brasil 1995

Idade Materna

Instrução Materna

Idade Gestacional

Peso ao Nascer

Anos

%

Formação

%

Semanas

%

Gramas

%

9-14

30,8

Nenhuma

16,7

<21

24,4

<900

21,5

15-19

12

1º incomp.

31,2

22-27

21,6

1000-1499

36,6

20-29

40,7

1º completo

41,6

28-36

34

1500-2499

38,8

30-39

39,2

2º completo

59,6

37-41

37,7

2500-3999

40,8

40-49

26,3

Superior

75,2

+ 42

30,7

+ 4000

46,1

Fonte: SINASC/MS, UNICEF Brasil.

 

Mortalidade Infantil por Regiões

Brasil 1980 - 1990 - 1996

Regiões

1980

1990

1996

Variação 80-90

Variação 90-96

Brasil

85,6

47,8

37,5

-44,1%

-21,5%

Norte

83,6

44,6

36,1

-46,6%

-19,5%

Nordeste

120,5

74,3

60,4

-38,3%

-19,1%

Sudeste

61

31,2

25,9

-48,8%

-6,9%

Sul

55,5

27,6

22,9

-50,2%

-17%

C. Oeste

66,4

31,2

25,8

-53%

-22,8%


Coeficientes de mortalidade por 1000 nascidos vivos

Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade/MS. Cálculo de Celso Simões (IBGE)

 

 

Mortalidade Infantil Causas Selecionadas

Brasil 1985 - 1990 - 1995

COEFICIENTE

1985

1990

1991

1992

1993

1994

1995

% Variação  85/90

% Variação  90/95

Mortalidade Infantil *

66,6

47,8

45,2

43

41,1

39,6

38,4

-31,8

-19,6

CMI por diarreia

12,6

6,6

5,3

5,1

48,8

4,4

3,7

-

-43,9

CMI por IRA

8,3

6,9

5,5

5,6

5,5

5,2

4,7

-57,2

-31,8

CMI por afecções perinatais

26,9

20,9

22,3

20,3

19,3

19,2

19,4

-5,6

-7,1

 * Coeficientes de mortalidade por 1000 nascidos vivos

Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade/MS. Cálculo de Celso Simões (IBGE)

 

Mortalidade Perinatal e Neonatal no Brasil

 

Documento Elaborado por:

Ana Goretti Kalume Maranhã - Ministério da Saúde do Brasil

Marinice M. Coutinho Joaquim - Ministério da Saúde do Brasil

Carolina Siu - UNICEF Brasil

 

Colaboradores:

Paulo Kalume - Ministério da Saúde do Brasil

Oscar Castilho - UNICEF Nova Iorque

Maria do Carmo Leal - FIOCRUZ / Ministério da Saúde do Brasil