Prevalência de Partos por Cesárea (Brasil 1986 - 1996)
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Prevalência de Partos por Cesárea
Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde
Brasil 1986 - 1996
Região |
1986 |
1996 |
Rio de Janeiro |
43,2 |
43,3 |
São Paulo |
43,2 |
52,1 |
Sul |
29,3 |
44,6 |
Centro-Oeste |
34,4 |
41 |
Nordeste |
18,6 |
20,4 |
Norte |
- |
25,2 |
De acordo com uma investigação realizada pelo CLAP/OPAS/OMS, em 11 países sul-americanos e em 160 maternidades, incluindo o Brasil, concluiu-se que o nascimento por cesáreas apresenta maior mortalidade materna (até 12 vezes mais); maior morbidade materna (7 a 20 vezes); o dobro da permanência hospitalar e da convalescença; alterações psicoafetivas; transtornos respiratórios neonatais e prematuridade iatrogênica.No diagnóstico da saúde perinatal feito em Curitiba, em 1995, 98% dos partos foram hospitalares. Destes, 51,4% dos partos foram cesáreas, sendo que alguns serviços apresentaram 73%.
Em um estudo realizado em hospitais de 14 países, em 1980, o Brasil apresentou a mais alta taxa de cesárea (32%), enquanto os Estados Unidos apresentaram a taxa de 19%. Somente em 2 países foram encontradas taxas inferiores a 10% de cesáreas: Japão e Checoslováquia (7% em cada país). A maioria dos países (Dinamarca, Espanha, Grécia, Inglaterra, Escócia e Nova Zelândia) apresentou taxas entre 10% e 13%, (Nozton, 1990).
Sistema de Nascidos Vivos
Percentual de Cesarianas com relação a algumas características da mãe
Brasil 1995
Idade Materna |
Instrução Materna |
Idade Gestacional |
Peso ao Nascer |
||||
Anos |
% |
Formação |
% |
Semanas |
% |
Gramas |
% |
9-14 |
30,8 |
Nenhuma |
16,7 |
<21 |
24,4 |
<900 |
21,5 |
15-19 |
12 |
1º incomp. |
31,2 |
22-27 |
21,6 |
1000-1499 |
36,6 |
20-29 |
40,7 |
1º completo |
41,6 |
28-36 |
34 |
1500-2499 |
38,8 |
30-39 |
39,2 |
2º completo |
59,6 |
37-41 |
37,7 |
2500-3999 |
40,8 |
40-49 |
26,3 |
Superior |
75,2 |
+ 42 |
30,7 |
+ 4000 |
46,1 |
Fonte: SINASC/MS, UNICEF Brasil.
Mortalidade Infantil por Regiões
Brasil 1980 - 1990 - 1996
Regiões |
1980 |
1990 |
1996 |
Variação 80-90 |
Variação 90-96 |
Brasil |
85,6 |
47,8 |
37,5 |
-44,1% |
-21,5% |
Norte |
83,6 |
44,6 |
36,1 |
-46,6% |
-19,5% |
Nordeste |
120,5 |
74,3 |
60,4 |
-38,3% |
-19,1% |
Sudeste |
61 |
31,2 |
25,9 |
-48,8% |
-6,9% |
Sul |
55,5 |
27,6 |
22,9 |
-50,2% |
-17% |
C. Oeste |
66,4 |
31,2 |
25,8 |
-53% |
-22,8% |
Coeficientes de mortalidade por 1000 nascidos vivos
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade/MS. Cálculo de Celso Simões (IBGE)
Mortalidade Infantil Causas Selecionadas
Brasil 1985 - 1990 - 1995
COEFICIENTE |
1985 |
1990 |
1991 |
1992 |
1993 |
1994 |
1995 |
% Variação 85/90 |
% Variação 90/95 |
Mortalidade Infantil * |
66,6 |
47,8 |
45,2 |
43 |
41,1 |
39,6 |
38,4 |
-31,8 |
-19,6 |
CMI por diarreia |
12,6 |
6,6 |
5,3 |
5,1 |
48,8 |
4,4 |
3,7 |
- |
-43,9 |
CMI por IRA |
8,3 |
6,9 |
5,5 |
5,6 |
5,5 |
5,2 |
4,7 |
-57,2 |
-31,8 |
CMI por afecções perinatais |
26,9 |
20,9 |
22,3 |
20,3 |
19,3 |
19,2 |
19,4 |
-5,6 |
-7,1 |
* Coeficientes de mortalidade por 1000 nascidos vivos
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade/MS. Cálculo de Celso Simões (IBGE)
Mortalidade Perinatal e Neonatal no Brasil
Documento Elaborado por:
Ana Goretti Kalume Maranhã - Ministério da Saúde do Brasil
Marinice M. Coutinho Joaquim - Ministério da Saúde do Brasil
Carolina Siu - UNICEF Brasil
Colaboradores:
Paulo Kalume - Ministério da Saúde do Brasil
Oscar Castilho - UNICEF Nova Iorque
Maria do Carmo Leal - FIOCRUZ / Ministério da Saúde do Brasil