A Lógica ou o Paradoxo
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E os vírus? Seria inverossímil crer que não existissem há um século.
Sua população é infinita, e muitos são consequência do que foi exposto acima, podendo atuar como agente promotor, ou carcinogênico, mas com certeza não é nem deve ser o bode expiatório de uma situação criada.
Raciocinando agora no nosso objetivo inicial, que foi o diagnóstico o mais precoce possível, perguntamos:
Que lógica é esta?
O diagnóstico precoce acusa um processo que quando tem um centímetro, possui uma população de 1013 células, com métodos radioativos que provocam a doença (isotopodiagnósticos, radiologia etc.). Nosso tratamento é feito com meios que produzem a doença, novamente as radiações, os quimioterápicos, como a Bomba de Mostarda, produtora de câncer de pulmão, e sua descendente, a Ciclofosfamida, produtora inconteste de cânceres de bexiga.
Finalmente, nos 20% de mulheres com cânceres "curados", em 10 anos, diagnosticamos novamente, e "precocemente", outro tipo de câncer. Viveram bombardeadas e se bombardeando com substâncias que sabemos carcinogênicas, e ainda sob a ação de outras que não se avalia o que possam causar e que, em nosso meio, são usadas nas mais diversas formas imediatistas.
Se nos lembrarmos de que temos 10.000 células mutantes diariamente e nossos sistemas de defesa conseguem eliminá-las, temos que admitir que fazemos o possível para atrapalhar.
A ênfase dada sobre amputação radical da mama ou tumorectomia é um detalhe desfocado de um problema que, para ser mais bem resolvido, deverá ser abrangido como um todo, focalizando-se, obrigatoriamente, a profilaxia e neutralização dos 600.000 agentes químicos e outros sem números de produtos radioativos que já estão em nosso tecido adiposo, e que empestam nosso ambiente. Ou seja, que se desarticula o maior laboratório de carcinogênese experimental, que é hoje, o globo terrestre.